quarta-feira, 30 de junho de 2010

Achados...

Do que ele disse:
- é que na tua companhia, todos os dias são sábado.















Do que ela disse:
- Então deixa eu morar no teu abraço, seu moço?





http://caixamgica.blogspot.com/

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Algumas pessoas...

...se conhecem desde sempre!"
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

... porque eu tive a impressão, desde o primeiro dia, que violoncello e violino, eram só pedacinhos do destino, modificando o mundo, pra gente se encontrar...



melhor amigo, melhor irmão, melhor ouvido, melhor conselho, melhor músico, melhor abraço, maior força, maior saudade, maior falta, maior coração: Gui.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Para construir...

... fomos construindo tudo aos pouquinhos...
primeiro o alicerce:
com cuidado, foi tomando forma, resistência, força...
partimos então para as paredes:
de tijolinhos pequenininhos e à vista, pintados de lilás...
depois o telhado:
colonial, sustentado com as madeiras mais fortes... pra resistir ao tempo.
aí estendemos uma varanda:
no fundo, com rede de descanso pra ver lua à noite...
e é tudo que a gente tem.
ainda falta colocar as janelas e portas brancas, mas aos pouquinhos tudo entra no lugar...
não foi uma construção fácil...
exigiu esforço demais de um dos lados, pra só então se equilibrar.
mas dizem que toda construção é assim mesmo:
passa por partes dificeis e complicadas, pra resultar um cantinho sólido, que nem o vento leva.
Ainda bem que eu não desisti da minha construção...
Porque ela tem me feito feliz...

ps.: não podemos esquecer do jardim com balanço...

terça-feira, 22 de junho de 2010

Poeminha de boas- vindas...

Abre a janela.
Congela a ponta do nariz.
De manhã, neblina!
Fumacinha sai no sopro...
Pena é não ter neve aqui.
mas tem um céu azul tão de doer.
haja tanto sol pra derreter.
Chocolate quente pra esquentar a noite.
Meia, lã, cachecol.
Abraço, cobertor, carinho.
Que o inverno chegou...

sábado, 19 de junho de 2010

Que fique a saudade...

...e a doce leveza do saber dizer  das coisas da alma... com simplicidade.


"Na ilha por vezes habitada

Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste."

.José Saramago.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

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"A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não."
Caio Fernando Abreu

terça-feira, 15 de junho de 2010

Distante...

Tem horas que eu queria poder sumir...
Ficar bem quieta, como se nunca tivesse visto a cor que o mundo tem.
É que eu me perco demais às vezes. Aí a cabeça dói e o coração também...
A sensação de estar fazendo tudo errado o tempo todo, tem andado ao meu lado.
E de tanto medo, tento me defender e acabo magoando a mim e as outras pessoas.

Decidi, por tempo indeterminado, me fechar na bolha que meu coração criou.
Num é nada de mais não...
Acho que é só questão mesmo de auto conhecimento.
Tava precisando disso:
De olhar mais pra dentro, de rever as pessoas que fui esquecendo no caminho, de conhecer aquelas que se aproximaram sem que eu sequer questionasse de onde ou como vieram, de resgatar um monte de sonho que eu deixei o tempo engolir, de criar sonhos novos e possíveis ao invés de só ilusões...

Hoje, entendi que minha intuição funciona mesmo e aprendi que se tivesse ouvido, muita coisa teria sido diferente.
Vou dar mais atenção a ela.
Hoje, entendi que uma pessoa que está ao meu lado, foi enviada pra me ensinar um monte de coisas! E uma delas, é a tratar as pessoas, independente do que aconteça.
E por mais que eu demore a entender e brigue às vezes, vou levar essa pessoa comigo pra dentro da bolha... e pra onde mais eu fôr.

Num sei se é bem assim, mas o mundo tem me surpreendido muito.
Bem que minha mãe tinha avisado que crescer era coisa dura, difícil e que exigiria demais de mim.
E eu descobri que é só de mim...
E que dá pra dar leveza nas coisas!
Mas é que às vezes tudo vem tão de uma vez só, que fico sem saber como agir...
Os dias tem sido pesados sim. Mas não é ignorando, que tudo vai se resolver.
É preciso um pouco mais...
de força, de luta, de compreensão.
E essa força eu conheci hoje, por meio de um abraço, um ombro, um 2x1 pro Brasil, um Suflair Duo e uma família que eu escolhi...


ps.: não gosto de fazer daqui um diário. Mas é que eu precisava escrever, ao invés de dizer...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

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"Meus olhos são verdes.
Mas são verdes tão escuros que na fotografia saem negros.
Meu segredo é ter os olhos verdes e ninguém saber".


(Clarice Lispector)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Ao dia 12 de junho

- Quando as imagens falam por si sós, pra quê dizer algo a mais?
- Que seja doce... e só.

 



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"Me arde uma alegria, que não aceita ser felicidade, porque a felicidade é uma palavra muito longa e a alegria tem pressa. Uma alegria de deitar na grama e sentir que está molhada e não se importar com a roupa orvalhada e não se importar com a hora e com os modos, uma alegria que é inocência, mas sem culpa para acabá-la. Uma alegria que é descobrir os objetos no escuro. Uma alegria repentina, que me faz entortar o rosto para rir, que não me faz pôr a mão na boca com medo dos dentes, que me impede de me proteger. Uma alegria como um tapete que fica somente curtido no centro. Uma alegria de ficar com pena dos anjos e de suas asas pesadas como duas montanhas nas costas, suas asas como dois irmãos brigando em dia de chuva. Uma alegria de perceber que quanto mais gasto o tempo com os outros mais sobra para mim. Uma alegria que não volta para a estante porque não saiu de nenhum livro lido. Uma alegria que se antecipa e faz sala ao quarto. E quase me faz acreditar que sou possível."

Fabrício Carpinejar

domingo, 6 de junho de 2010

Estranho...

Não escolhi assim, mas é assim que tenho vivido...
Retirei toda emoção que havia em mim, como se ela pudesse, um dia, me salvar da mágoa das coisas que tem um fim.
E o fim veio.
De mãos dadas com os sonhos, planos e considerações.
E me pegou acordando ainda!
E me acordou sem me deixar mais dormir.
O fato, é que aconteça o que acontecer!
E eu não sei mais pra onde ir.
Me poupei aquele sorriso como se ele tivesse sido feito pra ferir.
Me guardei daquele brilho como se ele viesse pra ofuscar o seu.
E hoje não há um lugar ou salvação.
Poupo...
Esqueço...
Morro aos poucos porque mais uma vez não vi o sol nascer.
Morro, pois que seja infinito um recomeço, que não doa, não machuque, que não envelheça...
Já que amanhã é outro dia...
Põe a máscara do ante ontem e vai brincar de seja lá o que fôr aí dentro, onde não há carnaval.
Já que teu samba não canta mais amor.
Já que teu choro não chora quase mais nenhuma dor.
Põe o sorriso na cara, deixa que a tristeza faça morada só no teu coração.
Já que tens a desculpa do inverno, pra dar ao mundo o motivo pra essa frieza.
Já que depois disso tudo ainda tem a primavera, embora prefiras o outono, que em breve o tempo também irá levar...

sábado, 5 de junho de 2010

Que coisa?

"É perceber que talvez amar seja outra coisa.
É sentir-se leve e livre.
É saber que o coração dos outros não lhe é devido, não lhe pertence, não lhe cabe por contrato.
A cada dia você deve merecê-lo.
E dizê-lo.
Dizer a ele.
E compreender pelas respostas que talvez seja necessário mudar.
É necessário ir embora para reencontrar o caminho..."

Frederico Moccia

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Bicicleta

... quando não se tem nada melhor a dizer, a gente desenha ou cola uma gravura no lugar:




ps.: só faltou encontrar dragõezinhos em nuvens...  ;)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Em SOL maior...

. não sei qual é a nota.
. nem em que tom, nem qual o som, nem se há alguma oitava.
sei que há Sol, mesmo no outono.
e por MIm, seria assim o tempo todo: uma pauta de acordes doces enfeitando a vida.
Pois é preciso doçura para que acordes pra vida, meu bem.
É preciso acreditar... mesmo na dor.
E se fôr pra sentir , que seja menor.
Pois não há pena que justifique a perda do brilho em teus olhos e a falta de alegria dos teus sorrisos.
É preciso acreditar... que aqui há mais que o lado de pode oferecer.
É preciso ser aqui. em todas as linhas, versos, SIs e poréns das tardes azuis.
E se andar pra frente fôr complicado, vá de Re e entre em outro caminho!
. aos sustenidos, bemóis, e tudo que o coração permitir.
E se mesmo assim, ainda faltar alguma nota para fechar a melodia, FAça o possível para continuar.
Pois a gente precisa aprender a tocar a vida!
E a transformá- la na canção mais bonita...