quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sobre sorrir e ir...

...que as coisas tem fim e vão se esvaindo fininhas e silenciosas da vida da gente, de um jeito que nem dá pra perceber direito. Quando vai ver, já foi... sobram só uns resquiciosinhos nos cantos vazios da memória. Eu sei: é triste. Mas aí a gente chora um pouco e como aprendemos um dia a alegria, voltamos a sorrir com leveza e delicadeza, sem exageros e apenas algumas marcas... porque cicatriz todo mundo tem e é inútil fugir delas: são parte da gente, da história que construimos a cada manhã, das melhoras que acertamos todos os dias, dos tombos que relutamos de minuto em minuto.
O que a gente não pode esquecer é da fé. Mesmo que de coração partido, a gente não pode deixar de acreditar que aos pouquinhos, os fins vão se tornando recomeço e a gente tem um céu azul e bonito lá fora e mais uma porção inteira de amor pra dividir com quem, por ventura mereça. Porque sempre tem alguém pra compartilhar os caminhos vida a fora. A gente precisa é perder o medo e ir... que o resto o tempo dá jeito e com um pouquinho a mais de coragem (mesmo que inventada), a gente salta da janela no último andar da gente mesmo e escreve milhares de sorrisos lá de baixo, intacto e com a alma em paz...

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