sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Pra onde ir...

... aí ela conheceu o moço que sorria com os olhos.
E que parecia tão inatingível quanto as estrelas mais altas penduradas no céu. 
Ela andava mesmo meio lá nem cá, desacreditada que só.
Ele? Trazia cores nas mãos e as fazia voar com leveza no meio das confusões das tardes.
Ela, que já tinha até o visto antes, sentiu vergonha de se aproximar. 
Mas correu e foi. 
Ele, assustado com a falta de jeito dela, sorriu e continuou a caminhar. 
A convidou pra sentar.
E no meio de perguntas, respostas e fotografias, ela encontrou alguns motivos pra se encantar.
E se encantou.
A menina das alegrias tristes encontrou alguém pra dedicar canções.
Sorriu. 
Voltou a sentir um sopro por dentro e continuou a caminhar.
Não podia parar. 
Não sabia se o encontraria outra vez.
Apenas sentiu que sim.
Naquela tarde, ela viu que o céu nunca tinha sido tão azul.
E que as coisas todas estavam em seus lugares.
O coração dela estava no lugar.
E a simplicidade do moço de sorriso nos olhos fez com que ela sentisse...
... outra vez.

"Só agora eu descobri
10 motivos pra sorrir
10 minutos pra me achar
10 segundos pra te ouvir"
Dez Segundos, Transmissor

2 comentários:

Izaclis disse...

Adorei =)
Gestos poéticos.
Abraço!

Natália Oliveira disse...

eu já te disse, mas eu acho esse texto as coisa mais bunitinha. Espero que as claves, se encontrem, num dia de sol, em uma esquina ou praçinha qualquer. E que as claves não fiquem mais sós. ;)